Estás morto, estás velho, estás cansado! Como um suco de lágrimas pungidas Ei-las, as rugas, as indefinidas Noites do ser vencido e fatigado. Envolve-te o crepúsculo gelado Que vai soturno amortalhando as vidas Ante o repouso em músicas gemidas No fundo coração dilacerado. A cabeça pendida de fadiga, Sentes a morte taciturna e amiga, Que os teus nervosos círculos governa. Estás velho estás morto! Ó dor, delírio, Alma despedaçada de martírio Ó desespero da desgraça eterna.
(CORA CORALINA)

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe um comentário a Blogueira agradece...